<![CDATA[DISEGNO ENGENHARIA

Com a chegada do inverno, atividades comuns do dia-a-dia podem se tornar mais difíceis de serem realizadas devido às baixas temperaturas. Tarefas como lavar as louças e roupas, tomar banho e fazer a barba passam a ser muito desconfortáveis e até mesmo dolorosas quando se usa água fria. Por este motivo, a procura por sistemas para aquecer a água das residências aumenta muito nesta época do ano. Ter uma água quentinha saindo das torneiras e chuveiros proporciona mais conforto aos usuários, principalmente nesses dias mais frios. Mas como usufruir destes confortos sem mexer muito no bolso? Qual o sistema de aquecimento de água é mais vantajoso?

Os sistemas de aquecimento de água mais comuns do Brasil são: elétrico, a gás e solar. O sistema elétrico utiliza a energia elétrica que se transforma em energia térmica para aquecer a água. A principal diferença deste sistema para os demais é que o aquecimento é feito diretamente no ponto de consumo, não necessitando de uma infraestrutura de tubulação exclusiva para a distribuição de água quente.

Já os sistemas a gás e solar necessitam desta infraestrutura para transportar e manter a água à uma determinada temperatura e, no ponto de consumo, a água quente e a água fria se misturam, de maneira regulada pelo usuário. No aquecimento a gás, utiliza-se um aquecedor de passagem, no qual a água passa por uma série de serpentinas aquecidas por uma chama, elevando a temperatura da água até os padrões exigidos.
No aquecimento solar, por sua vez, é a própria energia proveniente do sol a responsável por esquentar a água, e por este motivo, se torna a opção mais ecologicamente amigável. Neste sistema, a água passa por serpentinas que compõem uma placa solar e fica armazenada em um reservatório térmico (boiler) até ser utilizada no ponto de consumo. Este sistema depende muito da incidência de radiação solar na região. Em regiões onde a radiação solar é menos intensa, são necessárias mais placas para aquecer a água.

O sistema elétrico apresenta menor custo de implantação, pois sua infraestrutura é simples e os aparelhos são baratos. Entretanto, este sistema consome mais energia elétrica e a conta de luz acaba ficando mais alta. Além disso, as instalações elétricas devem estar adequadas para a instalação de torneiras e chuveiros elétricos, pois são equipamentos de potência elevada. A opção pelo de sistema a gás leva a uma diminuição na conta de luz, porém maior consumo de gás e água e maior custo de implantação, sendo necessária tubulação exclusiva para água quente e aquisição de aquecedor. O investimento em sistema de aquecimento solar apresenta um custo inicial maior, porém o gasto mensal com energia elétrica ou com gás irá diminuir. A existência de incentivos por parte do governo também facilita a implantação deste tipo de sistema. Estima-se que para um mesmo banho, o gasto com energia é 34% menor no sistema a gás e até 80% menor no sistema de aquecimento solar. Números estes em relação ao sistema elétrico.
O sistema de aquecimento solar parece a opção mais vantajosa, tanto econômica quanto ambientalmente. Porém, tudo depende muito das condições do local da residência e de quanto o usuário está disposto a investir. Em residências novas, é recomendado a instalação de sistema de aquecimento solar ou pelo menos da infraestrutura para receber este sistema. Já em edificações antigas, a instalação de um sistema diferente do existente pode envolver reformas e quebras de parede. Por este motivo, é preciso colocar tudo na ponta do lápis antes de optar pelo sistema que mais se adequa às necessidades do usuário e à sua condição financeira.

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